Após nove meses de organização, os trabalhadores da UPS, na Coreia do Sul, venceram seu primeiro acordo coletivo na empresa.
Como parte do acordo, a gigante logística norte-americana concordou em acabar com horas extras forçadas não remuneradas e melhorar o nível da remuneração.
O sindicato dos trabalhadores, o Serviço Público Coreano e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes (KPTU) disseram que as negociações com a UPS tinham sido suspensas até que sindicatos do Reino Unido e dos EUA se envolveram.
Em uma declaração, o KPTU disse: "A gestão da UPS se recusou a ouvir reivindicações básicas … obrigando os trabalhadores a fazer duas greves no fim de 2019, o que levou ao cancelamento de todos os voos [da UPS] chegando na Coreia."
Neste ponto, a ITF, os sindicatos Unite e Teamsters intervieram junto à UPS. A declaração do KPTU continua: "A contínua pressão internacional e a tenacidade da filial da UPS, incluindo uma operação tartaruga, possibilitaram um acordo com a gestão."
O presidente da seção de transporte rodoviário da ITF, James P. Hoffa, parabenizou os trabalhadores pela conquista: "Os trabalhadores coreanos da UPS fizeram valer os seus direitos formando um sindicato e filiando-se ao KPTU. Tiveram coragem e assumiram o risco de ações sindicais para reivindicar seu direito a um acordo coletivo justo. A família ITF dá as boas-vindas aos trabalhadores coreanos da UPS e de todos os sindicatos globais do mundo."
O secretário-geral da ITF, Stephen Cotton, acrescentou: "Este é o espírito da ITF – trabalhadores de todo o mundo se reunindo para enfrentar problemas comuns. Meus parabéns aos trabalhadores da UPS na Coreia do Sul, vocês são uma inspiração para todos nós."
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