Também viram com bons olhos as propostas de proibir a policiais de trânsito de serem donos de matatus, dado que a prática configure conflito de interesses que leva a que sejam assediados os demais operadores e trabalhadores desse meio de transporte.
Os membros do sindicato foram instados a dar provas de detenções injustas, detenção de veículos e suborno policial a seus sindicatos, para que sejam levadas ao NPSC antes de que as autoridades vetem 12.000 policiais a partir de 12 de março.
O encontro, 23-25 fevereiro, fez parte do trabalho mais amplo da ITF para combater a insegurança no trabalho e organizar os trabalhadores informais, que tendem a ter salários mais baixos, mais baixos padrões de segurança e postos de trabalho que podem ser encerrados sem aviso prévio. Refletindo o crescimento de sindicatos na indústria de transporte informal da África Oriental, a reunião teve o comparecimento de representantes da União Matatu de Trabalhadores (UTH) e do Sindicato dos Operadores de Transporte Público do Quênia (Puton), juntamente com os seus congêneres de Tanzânia e Uganda.
Os sindicatos se reuniram com a Autoridade Nacional de Transporte e Segurança (NTSA) para estabelecer uma plataforma permanente de consulta com os representantes dos trabalhadores na indústria do matatu. Os trabalhadores querem que os regulamentos do NTSA sejam rigorosamente aplicados, particularmente os que dizem respeito a contratos de trabalho formais para os motoristas e condutores e a um limite de oito horas no horário de trabalho.
O secretário regional da ITF para a África, Joseph Katende, disse: "A causa principal do assédio, da corrupção, da falta de segurança e das más condições de trabalho na indústria de matatu é a incapacidade das autoridades de fazerem cumprir os seus próprios regulamentos, e a ausência de direitos trabalhistas."
Os sindicatos concordaram em intensificar os esforços conjuntos para erradicar a violência contra as mulheres trabalhadoras e passageiras na indústria de matatu, e assegurar que os trabalhadores dos transportes informais sejam representados no planejamento e execução dos sistemas de Bus Rapid Transit (BRT) na região, a fim de evitar tensões entre trabalhadores, incluindo violência e ameaças.
Os participantes também compartilharam suas preocupações sobre a Uber. Tem havido um grande número de ameaças relatadas e ataques contra motoristas da Uber em Nairobi nas últimas semanas.
Leia a reportagem do jornal.
Sindicatos do transporte acolhem combate à corrupção policial em relação aos matatu
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