Os portuários estão sofrendo o impacto de decisões de alcance nacional e de uma indústria marítima em rápida mudança.
Trinta e cinco administradores de oficinas participaram de um workshop no dia 31 de Agosto, em Lagos, na Nigéria, para discutir tanto os desafios quanto as estratégias dos sindicatos para enfrentar problemas semelhantes em outros países. Eles enfatizaram o desenvolvimento de campanhas e a solidariedade regional e global.
O MWUN e a ITF também facilitaram um encontro com representantes da Agência Nigeriana de Administração e Segurança Marítima (NIMASA), o Conselho dos Proprietários de Navios da Nigéria, a Associação Nacional de Empresas de Estiva e diversas empresas de operação de terminais. Entre as questões chave sendo discutidas havia:
- A necessidade de NIMASA fazer valer a norma pela qual somente portuários com registro sejam aproveitados em todos os portos marítimos, molhes e plataformas e o seu compromisso firme com a implementação de medidas de segurança nos terminais
- A padronização das tarifas dos contratos de estiva ao longo dos terminais
- A necessidade de o governo federal reconsiderar com urgência a demissão em massa de conferentes e de técnicos de segurança de bordo que vem se dando desde dezembro de 2015
Em carta ao ministro dos transportes Rotimi Amaechi de 20 de setembro, a secretária da seção de portuários da ITF, Sharon James, reconheceu o compromisso da NIMASA e disse: “São problemas que nos preocupam muito… por causa da quantidade de empregos em jogo e do fato de que não há rede de segurança para os portuários nigerianos que percam seu sustento ou que venham a ser feridos ou mortos fazendo seu trabalho”.
Ela alertou que é preciso fazer progresso urgentemente quanto a essas questões – particularmente quanto a reverter a decisão que levou às demissões em massa, que está sendo contestada na Justiça por 1.686 portuários – para impedir que um clima já muito pesado adquira escala.
A senhora James disse que as restrições às importações também estavam afetando significativamente os portuários, uma vez que seus salários e empregos dependem muito da importação de carga, e conclamou o governo a considerar a necessidade de adotar estratégias de transição e mitigação ao implementar novas políticas que podem afetar o sustento de um grande número de pessoas. Ela pediu a todas as partes interessadas a se inspirarem na forma positiva de o MWUN abordar essas questões, “a fim de alcançar resultados iguais e de longo prazo, especialmente para os homens e mulheres que são a espinha dorsal da indústria”.
Leia a carta da ITF na íntegra.
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