Após a reveladora pesquisa da ITF sobre o impacto do futuro do trabalho sobre as mulheres no transporte público, realizou-se esta semana na Cidade do México a primeira oficina de três dias para desenvolvimento de competências.
Mulheres sindicalistas da Cidade do México e de Bogotá, na Colômba, discutiram os achados e recomendações do relatório, concentrando-se em novas tecnologias, automação e trabalho em plataforma e no impacto disso sobre as mulheres.
Com frequência, no transporte público, o foco é nas mulheres como usuárias e não como trabalhadoras – mas as mulheres desempenham um papel significativo no transporte público e deve-se incluir as mulheres que trabalham no transporte público no planejamento e na tomada de decisão do transporte público.
Este grupo desenvolveu reivindicações sindicais específicas para as mulheres trabalhando no transporte público, de forma a garantir que a mudança tecnológica seja introduzida de uma maneira que faça avançar a igualdade de gênero, mais do que piorar os padrões existentes de desigualdade de gênero.
Isto inclui demandas quanto a:
- acordos de relocação
- treinamento e retreinamento
- saúde e segurança
- acesso a tecnologia
- violência e assédio sexual
- flexibilidade e horas de trabalho
Tais assuntos serão discutidos e aprofundados em oficinas subsequentes em Banguecoque e Nairóbi, com os sindicatos envolvidos na pesquisa para o relatório.
A oficina foi também uma oportunidade de desenvolver competências com relação a fazer alianças, organizar-se e liderar.
O sindicato anfitrião, o ATM Mexico, falou do sucesso de sua campanha para “salvar os trolleybus”. Haverá 63 novos trolleybus chegando até o final do ano e o compromisso do governo de manter os trolleybus.
Agradecemos à FES por seu apoio nessa oficina.
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