O fortalecimento do emprego feminine, campanhas por instalações sanitárias decentes para todos, defesa das questões dos trabalhadores informais na OIT – apenas parte de um plano de ação ambicioso para ampliar o poder dos trabalhadores no transporte público.
Mais de 20 ativistas de 16 países reuniram-se na condição de comitê de transporte urbano para acordar as prioridades e atividades para o programa Nosso Transporte Público da ITF.
O grupo decidiu:
- Fazer campanha para que os direitos dos trabalhadores sejam centrais para os projetos de “cidades inteligentes”
- Levar a campanha pela transição do trabalho informal para o formal para a reunião técnica da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
- Promover entre trabalhadores e empregadores o acordo da ITF com a UITP (Associação Internacional do Transporte Público) para fortalecer o emprego das mulheres no transporte público
- Adotar uma carta clamando por acesso a instalações sanitárias decentes para todos os trabalhadores
- Aumentar o ativismo sindical mediante a organização do metro em Ásia-Pacífico, influenciando o BRT em cidades-alvo, fortalecendo a rede para as corporações multinacionais e estruturando a participação da juventude trabalhadora
- Adotar a política popular de transporte público
O presidente do comitê da ITF para o transporte público urbano, John Mark Mwanika, disse: "Este grupo de ativistas está fazendo um grande trabalho em favor dos trabalhadores do transporte público. Estamos garantindo que a ITF influencie as políticas regionais e globais quanto ao fortalecimento das mulheres no transporte público, nas “cidades inteligentes” e no trabalho da OIT.
"Estamos usando campanhas inovadoras para chamar atenção para o problema do acesso dos trabalhadores a instalações sanitárias seguras e influenciar o desenvolvimento do BRT. Estamos crescendo e ativando a base de membros mediante o endosso de atividades que aumentem o ativismo, tais como a organização dos metroviários na região Ásia-Pacífico.
As pessoas dizem que o transporte urbano é local, mas isso não é verdade. As empresas envolvidas são globais e é preciso agir globalmente também, o que é precisamente o que planejamos fazer."
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