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“Acabem com os salários de miséria!”, diz o TWU para a Qantas

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Tais comentários foram feitos enquanto os acionistas se reuniam na assembleia geral anual da Qantas em 21 de outubro último.
 
O sindicato conclama a empresa aérea a que detenha a espiral descendente que está levando ao empobrecimento dos aeroviários.
 
Recente relatório da Airports United sobre as condições dos aeroviários demonstra que os baixos salários estão levando a uma alta rotatividade das equipes, a qual traz riscos à segurança física e patrimonial. O relatório chama atenção para o aeroporto de Sydney, onde a qualquer hora encontram-se centenas de trabalhadores com permissão temporária, cujo histórico ainda não foi levantado com fins de garantir a segurança.
 
Funcionários da QGS, empresa pertencente à Qantas, têm garantidas apenas 20 horas de trabalho por semana. E na semana passada soube-se que a QGS remunera menos trabalhadores que faltem por motivo de saúde.
 
Outros empregados trabalhando para a Qantas por meio da agência de recursos humanos Aerocare têm garantidas apenas 60 horas de trabalho por mês. Essa restrição de horas os põe muitos abaixo da linha da pobreza. Em contraste, o CEO da Qantas, Alan Joyce, ganha um salário anual equivalente a 9.8 milhões de dólares americanos.
 
Asha Walter, uma encarregada de bagagens da QGS no aeroporto de Sydney, disse: “Os bancos não emprestam por entenderem que você não ganha o bastante e é uma luta para pagar as contas. As pessoas querem sustentar suas famílias e sentir que tem um futuro indústria”.
 
O secretário nacional da TWU, Tony Sheldon, desafiou os gestores da Qantas quanto a eles poderem sobreviver com a remuneração paga a alguns de seus empregados na cadeia de suprimento. Ele disse tratar-se de uma questão de justiça e igualdade, de os empregados serem capazes de sustentar a si mesmos e às suas famílias.
 
Quase 70% dos aeroviários entrevistados pela TWU disseram que seus ganhos não eram suficientes para arcar com seus custos. Mais de três quartos disseram não serem capazes de se aposentar aos 65 anos de idade.
 
Leia o relatório sobre a enquete da TWU O efeito Qantas: a mudança na natureza do emprego de aeroviário.
 
Leia o relatório da Airports United Lucros recorde para as empresas aéreas: aeroportuários sob pressão’.
 
Mantenha-se atualizado no blog de aviação da ITF.
 

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