Para os aeroviários, empregos de verdade são empregos de longo prazo e mais seguros, de forma a que eles saibam quantas horas irão trabalhar e quanto lhes caberá receber. A insegurança no emprego é algo que cada vez mais aeroviários de todos os tipos experimentam e que, no que depender dos sindicatos, precisa acabar.
O FNV também quer que o aeroporto de Schiphol conceda licenças somente a empresas e linhas aéreas que empreguem pelo menos 80% de sua mão de obra mediante contratos permanentes, com normas estipuladas por convenções coletivas e razoabilidade financeira. Schiphol nega ter influência ou responsabilidade pelas práticas de tais empresas. O prazo estipulado pelo FNV para a anuência do aeroporto Schiphol é 05 de maio.
Leen van der List, responsável pelo projeto Schiphol no FNV, deu a seguinte declaração: “Exigimos que o aeroporto de Schiphol estabeleça um conjunto mínimo de padrões, tanto para empresas novas como existentes que atuem no aeroporto. Tais padrões incluem segurança no emprego, menos pressão no trabalho e estímulo à educação”.
“E queremos que o Schiphol pare de dar licenças a empresas aéreas e provedoras de serviços que mal dão lucro, uma vez que os trabalhadores pagam um alto preço em termos de empregos e condições de trabalho quando as empresas cortam custos ao mesmo tempo em que exigem maior produtividade”.
"Não pedimos nada que não esteja alinhado com o que é costume nos Países Baixos. Para nivelar por alto, cabe ao Aeroporto de Schiphol exigir que as empresas cumpram com as convenções da OIT e com a legislação trabalhista, fiscal e de seguridade social dos Países Baixos. A pergunta chave é se Schiphol quer impor condições de licenciamento às empresas".
Erin van der Maas lidera o projeto prioritário da ITF para organização de aeroportos que luta por empregos reais, seguros e com empregadores genuínos. Ele comentou que os aeroviários dos Países Baixos e do mundo todo estão combatendo os efeitos da desregulamentação dos empregos aeroportuários, acrescentando que tais efeitos podem piorar ainda mais sob o Tisa (Acordo Mundial de Comércio e Serviços), uma vez que resultaria em empregos mais instáveis, condições de trabalho deterioradas, salários em queda, aumento de riscos à saúde e redução da qualidade do serviço. Ele concluiu que as empresas aéreas devem ser responsabilizadas pelas e condições e padrões de trabalho em suas cadeias de suprimento e que os operadores aeroportuários devem se responsabilizar pelas práticas empregatícias em seus aeroportos.
O projeto de organização de aeroportos da ITF foi implantado para apoiar a resposta dos sindicatos a esta ameaça. Isto está incluído em Airports United, que junta questões como manuseio de bagagem, manutenção, check-in, limpeza, segurança e as condições dos demais trabalhadores dentro das locações aeroportuárias, de forma a melhorar o setor e garantir reconhecimento e remuneração justa.
Demonstre seu apoio aos trabalhadores do aeroporto Schiphol nas mídias sociais usando #echtebanen.
Em junho de 2016, os seguranças e demais trabalhadores de solo do aeroporto de Schiphol comemoraram duas importantes vitórias em sua luta por melhores condições e mais segurança. Leia mais.
Demonstre seu apoio à Airports United no Twitter e no Facebook usando #airportworkers.
Leia mais sobre as objeções dos sindicatos ao TiSA.
Sindicatos Exigem empregos de verdade em Schiphol
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