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A ITF em ação em 2015

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2015 foi ano de grandes vitórias para a ITF e de sucesso no apoio a novos sindicatos, a despeito dos sérios ataques perpetrados contra o movimento sindical no mundo todo.

A campanha da ITF para que a Qatar Airways respeitasse os direitos dos trabalhadores foi objeto de uma decisão histórica da OIT  que a empresa viu-se obrigada a acolher. Uma ideia visualmente  marcante manteve a atenção da população na campanha, que terminou com o apoio do tunisiano ganhador do Prêmio Nobel da Paz.

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Enquanto o sindicato dos arquitetos da nova democracia da Tunísia tinha sucesso em seu reconhecimento internacional, na Líbia, logo ao lado, as notícias não eram boas. Nermin Al-Sharif, líder do Sindicato dos Portuários e Marítimos da Líbia, afiliado à ITF, escapou por pouco de uma segunda tentativa de assassinato. Três outras ativistas da Líbia foram assassinadas nos últimos 18 meses, mas a ITF prosseguiu em seu trabalho para acabar com a violência contra a mulher.p>

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Também na África, caminhoneiros do Quênia lutaram contra a Agility e os turnos de 24 horas da empresa e suas precárias condições de trabalho. Apesar de os trabalhadores terem conquistado algumas melhoras, a postura da Agility ainda é antissindical.

Os sindicatos também estiveram sob ataque na Coréia, onde a ITF conclamou seus afiliados para demonstrarem sua solidariedade internacional. O direito à greve está sob ameaça em diversos países e a  ITF desempenhou seu papel de defendê-lo, usando a OIT (Organização Internacional do Trabalho), agência das Nações Unidas, para reafirmar o direito humano básico de interromper o trabalho.

Foi assim com os funcionários da LATAM, cuja greve realizada no Chile levou a uma ação solidária em toda a América Central e do Sul.

Enquanto isso, em Mianmar, a força vital dos sindicatos populares ainda está em estágio inicial, e a ITF apoiou o desenvolvimento de um novo sindicato dos marítimos por lá.

Representantes da nova Federação Independente dos Marítimos de Mianmar participaram do seminário trienal de inspetores da ITF, realizado na Cidade do Panamá. Durante a reunião, em torno de 120 inspetores de embarcações da ITF juntaram-se numa marcha contra ataques do governo aos sindicatos e contra a não disposição da Autoridade do Canal do Panamá (ACP) a discutir questões relativas a segurança. Assista a um filme sobre a marcha logo abaixo. A ITF também encomendou um estudo independente sobre a segurança das eclusas no novo Canal do Panamá, que terá seu relatório apresentado em 2016.p>

Na Austrália, os ferroviários tiveram aumento salarial de 14% após uma longa campanha que incluiu greve em agosto e setembro. Membros da filial de Victoria do Sindicato de Trabalhadores de Trens, Bondes e Ônibus, em disputa com as empresas Metro Trains Melbourne e Yarra Trams, conquistaram aumento salarial bem como  cláusulas melhoradas sobre resolução de controvérsias e dispositivos sobre segurança no trabalho.

Outro relatório independente encomendado pela ITF levou a uma grande vitória na luta contra a ganância corporativa. A Chevron foi forçada a pagar US$310 mi em multas e impostos atrasados após uma investigação da ITF sobre suas práticas fiscais.

A ITF trabalhou duro para pressionar outro gigante global, a DHL, a fim de que respeitasse os seus trabalhadores no mundo todo, como parte de uma campanha conjunta com o UNI Global Union. Essa luta chegou à sede quando a empresa controladora, a Deutsche Post-DHL , decidiu reduzir drasticamente o pagamento de seus empregados na Alemanha.

A pressão da ITF foi compensada quando a OIT (Organização Internacional do Trabalho) teve duas resoluções de longo alcance sobre segurança nas estradas e empresas de “ride sharing” tais como a Uber. A ITF seguiu pressionando a Uber e lutando contra a sua proposta de se ligar à UN Women.

Esse trabalho estratégico seguirá sendo feito em 2016, tal como o trabalho para unir os trabalhadores ligados a um mesmo polo industrial e assim desenvolver o poder e a influência sindical. Em 2015, a ITF trabalhou com a federação sindical internacional ndustriALL para realizar um seminário de treinamento em Grangemouth, na Escócia, o qual reuniu trabalhadores – muitos da afiliada Unite the Union, do Reino Unido – dos setores de rodovias e ferrovias, petróleo, manufaturas, comida e bebida, marítimo, portuário e construção.

O que 2016 reserva para os trabalhadores? Leiam a mensagem de Ano Novo do presidente da ITF, Paddy Crumlin, e do secretário geral da ITF, Steve Cotton

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