A manifestação se deu no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e foi conduzida pelo sindicato afiliado à ITF FENTAC/CUT (FederaçãoNacional dos Trabalhadores em Aviação Civil).
Coincidiu com o lançamento das negociações salariais anuais, para as quais o sindicato estabeleceu um prazo até 1º de dezembro para a sua conclusão.
O medo de que as longas jornadas e o uso de mão de obra não qualificada resulte em maior risco para passageiros e tripulações levou a que mais de 70.000 membros da FENTAC/CUT participassem na campanha "Fadiga profissional, voo em risco ".
O president da FENTAC/CUT, Sergio Dias, declarou: "A exploração pelas empresas aéreas aumenta devido ao seu foco no lucro. As empresas terminam não levando em consideração escalas, turnos exaustivos e condições de trabalho precárias.
"É hora de que todos os trabalhadores da aviação civil reajam contra esta exploração, que é tão comum no Brasil e na América Latina."
Antonio Rodriguez Fritz, secretário regional da ITF Americas, disse que a ITF representa mais de 657.000 aeroviários, todos os quais exigindo melhores políticas de segurança. Ele descreveu como muito preocupante a falta de interesse pela segurança no Brasil e demais lugares e alertou que a ITF e seus sindicatos continuarão a lutar juntos por uma indústria da aviação civil que seja segura e eficiente e onde os trabalhadores disfrutem de condições seguras de trabalho.
Para saber mais sobre aviação, visite www.itfaviation.org.
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