A ITF reagiu rapidamente no começo da controvérsia, prestando o seu apoio estratégico por meio do seu escritório para as Américas. Representantes da ITF pediram ao presidente Humala explicações a respeito dos sindicalistas que foram presos pelos serviços de inteligência do governo já no primeiro dia da greve. A federação levou à ouvidoria nacional as alegações de violações do direito de associação, bem como ao Judiciário do Peru.
Enquanto isso, a operadora portuária multinacional fez uso da Marinha do Peru para fazer carga e descarga, de forma a minimizar o impacto da greve.
As cláusulas acordadas foram contempladas em um acordo cobrindo o período de 2014 a 2016, e incluem: um acordo de pagamento de dois anos, auxílio escola, empréstimos para atendimento de saúde e indenização de familiares e dependentes em caso de morte ou invalidez.
A APMT também se comprometeu a não discriminar trabalhadores em greve ou membros de sindicato e, fundamentalmente, estabelecer um escritório do sindicato no porto, sem descontar do salário do representante do sindicato o tempo em que lá estiver trabalhando.
Para o ano que vem, espera-se a negociação de um novo acordo.
"Nesta luta, os trabalhadores mantiveram-se unidos,” declarou Antonio Fritz, secretário regional da ITF para as Américas. “Trabalharam juntos, cozinharam juntos e mantiveram-se juntos. Foram resilientes e determinados, apesar do uso de pessoal da Marinha dos EUA e de marítimos para fazer o trabalho dos portuários, em clara violação das convenções sobre liberdade de associação da OIT.”
E disse aidna: “Este resultado dá testemunho de sua força. É um resultado que é bom para tanto para os trabalhadores quanto para a AMPT. É o tipo de resultado de que gostamos, uma vez que a ITF deseja operações portuárias prósperas e que beneficiem todos – a emprsa, os trabalhadores, suas famílias e a economia nacional.”
Vitória dos portuários do Peru
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