Sindicatos que já se dispuseram a agir são: International Brotherhood of Teamsters (EUA), Parat (Noruega), Unite the Union (RU), Transport Workers’ Union of Australia, UNITE HERE (EUA) e ver.di (Alemanha).
O secretário geral da ITF, Steve Cotton, escreveu hoje para o chefe executivo do Gategroup, Xavier Rossinyol, conclamando para que a sua sucursal argentina restabeleça o diálogo com o sindicato dos motoristas, a Federación Nacional de Trabajadores Camioneros de Argentina. Ele também externou sua preocupação com que a sucursal não estivesse respeitando o acordo feito com o sindicato em julho de 2010, demitindo representantes sindicais, o que o sindicato considera ilegal.
Os motoristas pediram solidariedade internacional antes das reuniões com o sindicato em seu local de trabalho marcadas para 14 de julho, o que pode afetar as operações normais.
Por volta de 200 motoristas empregados pela empresa pertencente ao Gategroup, a Gate Gourmet Argentina SRL, há muito lutam para serem contemplados pela convenção coletiva firmada com a Federación Nacional de Trabajadores Camioneros de Argentina. Há anos que eles recebem tratamento de trabalhadores da indústria alimentícia, sujeitos às condições de outra convenção coletiva.
A empresa tem negado seu pedido dado que as condições dos motoristas de caminhão são melhores e os seus salários são algo como 40% mais altos que os atuais.
Gabriel Mocho Rodriguez, secretário de aviação civil da ITF, declarou: “Este é um clássico – e muito preocupante – caso de trabalhadores tendo negado seu direito de se organizar e sendo sujeitos, como resultado, a condições de trabalho mais precárias e pagamento mais baixo.
“Conclamo todos os nossos sindicatos de aviação civil representando trabalhadores da Gategroup a agirem imediatamente para persuadir a empresa reparar o dano causado aos motoristas argentinos. Se a empresa se recusar a agir, os trabalhadores poderão ir mais longe em seus protestos legais.”
O Sr. Cotton também escreveu hoje ao ministro do Trabalho da Argentina reiterando o que foi dito em carta anterior, para a qual não houve resposta, no sentido de que a Gate Gourmet Argentina SRL estava agindo em violação dos princípios de liberdade de associação contidos nas Convenções 87 e 98 da OIT, ambas ratificadas pela República Argentina.
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