Sua agenda lá inclui reunir-se com líderes de OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), OIT (Organização Internacional do Trabalho), Nações Unidas, FMI (Fundo Monetário Internacional) e PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) para ajudar a que as demandas do movimento trabalhista sejam atendidas.
Os sindicatos exigem que os líderes mundiais abordem os riscos iminentes às liberdades e direitos democráticos, à liberdade de expressão, à liberdade de associação, e que deem um fim à escravidão e ao sistema Kafala vigente no Golfo, o qual prende um trabalhador ao seu empregador, indo contra o que diz o direito trabalhista.
Eles conclamam governos, corporações e instituições financeiras a criar empregos de qualidade e trabalho decente, a que aumentem os salários, domem o poder das corporações e eliminem a escravidão, atuando pela justiça climática e tornando a governança econômica justa para todos.
Falando de Davos, Steve Cotton declarou: “É bom ouvir pontos de vista diversos e bem informados que contribuem para desenvolver estratégias corporativas, regionais e ambientais e que podem ter grande impacto sobre todos os trabalhadores e não apenas os que trabalham em transportes.
“É vital que a Confederação Sindical Internacional (ITUC) e outras federações sindicais globais continuem fazendo com que nossas vozes sejam ouvidas – estamos exigindo empregos ambientalmente aceitáveis e sustentáveis, com uma equiparação entre Norte e Sul.
“Infelizmente, neste momento de instabilidade geopolítica, é também vital que corporações e governos invistam mais, a fim de combater a pobreza por meio de bons empregos e inibir o surgimento de extremistas.”
Sharan Burrow, secretária geral da ITUC, acrescentou que as perspectivas para 2015 eram ruins em termos de criação de empregos. Ela disse que a desigualdade só fazia aumentar – que a economia global estava dando certo para 100 milhões de pessoas, mas não para as outras seis bilhões, levando-a a concluir que o mundo precisa de um novo modelo de negócios, uma vez que o atual está corrompido, pondo em risco trabalhadores, famílias, economias e o próprio capitalismo.
A ITUC e o Comitê de Assessoria Sindical para a OCDE (TUAC) coordenaram a vinda dos representantes dos trabalhadores a Davos. As demandas dos sindicatos foram informadas pelos achados da Enquete Global da ITUC sobre a vida dos trabalhadores, a qual foi conduzida em janeiro de 2014.
Conheça as demandas dos líderes dos trabalhadores.
Líderes sindicais levam demandas locais a Davos
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