A Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF) rejeita totalmente o plano de Israel de anexar terras palestinas em 1º de julho, e apoia a declaração da Confederação Sindical Internacional (ITUC) opondo-se à anexação ilegal. A ITF continua a trabalhar de perto com a ITUC e une-se às chamadas internacionais para que o governo de Israel respeite a lei internacional e as resoluções da ONU.
Como diz a declaração da ITUC, isso iria “separar cerca de 200.000 palestinos de seus meios de subsistência e fontes de água vitais, terras agrícolas ficariam sujeitas ao controle de Israel e a anexação de assentamentos ilegais em torno de Jerusalém acabaria com as chances de uma capital palestina na parte leste da cidade.”
O transporte em toda a região – e a capacidade dos trabalhadores em transportes de desempenharem suas funções essenciais – seriam gravemente afetados. As redes de estradas e ruas existentes seriam deslocadas, fazendo enorme pressão sobre os trabalhadores em transportes rodoviários e o movimento de mercadorias, em particular, assim como sobre todos os palestinos.
No início desta semana, especialistas da ONU disseram que um movimento de anexação de terra violaria um princípio fundamental do direito internacional e deve ser significativamente contestado pela comunidade internacional.
Os Estados devem exercer suas obrigações jurídicas internacionais para cooperar e acabar com esta grande violação do direito internacional por meios legais e garantir que não ajudem/incentivem esta situação ilegal de forma alguma. Além disso, as empresas que fazem negócios, direta ou indiretamente nos territórios ocupados, agora têm um dever de cuidado maior perante os trabalhadores e cidadãos palestinos e devem cumprir integralmente com sua responsabilidade corporativa de respeitar os direitos humanos.
Clamamos aos nossos filiados que peçam a seus governos que exerçam pressão sobre o governo israelense para que abandone seus planos.
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