Se a greve for em frente, será no país todo, incluindo a Ilha de Páscoa e a Antártida, tornando-se, assim, a primeira greve a se dar no continente.
Ao longo de oito anos, a Asociación Nacional de Funcionarios de la Dirección General de Aeronáutica Civil (ANFDGAC), afiliada à ITF, tem negociado, por meio de uma força tarefa tripartite, os dispositivos sociais para os trabalhadores representados pelo Diretório Geral de Aviação Civil. A força tarefa, que envolveu o ministério da Defesa Nacional e o Diretório Geral de Aviaçao Civil teve encerramento no dia 2 de julho, a despeito de não ter havido resultados concretos.
Em sua carta à presidente Michelle Bachelet Jeria, o secretário geral da ITF, Steve Cotton, disse que o sindicato acreditava ter agido com boa fé e paciência ao longo das conversações e havia buscado um diálogo direto e respeitoso, assim como o respeito mútuo, para resolver os problemas”.
Ele escreveu: “Após essas considerações, e face à recusa em cumprir o artigo 21 da lei 16.752, que os protege, e em respeitar os acordos pelas quais havia-se lutado, incluindo os alcançados em 2008-2009 e 2014-2015, os trabalhadores veem-se obrigados a exercer seu direito, conforme definido pelos princípios da convenções 87 e 98 da Organização Internacional do Trabalho, ratificada pela República do Chile.
“A ANFDGAC, em respeito à decisão democrática de seus afiliados e após ter sido afetada por tais condições temporárias por vários anos, inclina-se a exercer seus direitos e convoca a greve para o dia 15 de setembro, o que ela lamenta muito. Considerando a democracia e o estado de direito que prevalece no Chile, os trabalhadores estão intitulados a exercer suas atividades sindicais em paz, conforme a legislação nacional e os acordos internacionais ratificados pelo Chile. É importante mencionar que a segurança é o seu principal compromisso, o que é corroborado pelo alto nível de segurança do espaço aéreo do Chile.”
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