Nos dias 11 e 12 de janeiro, a ITF realizou uma série de reuniões no Reino Unido, tendo o sindicato Unite como anfitrião.
Os 33 ativistas e trabalhadores eram de oito sindicatos, entre os quais Teamsters (EUA), VNB (Holanda), FeSMC (Espanha), BTB (Bélgica), ACV-Transcom (Bélgica), bem como o Unite e a Federação Europeia dos Trabalhadores em Transportes.
Os ativistas ouviram diretamente dos trabalhadores a respeito das terríveis condições que têm que suportar na XPO, incluindo histórias de exploração, exaustão e degradação.
A funcionária da XPO Lakeisha Nelson, do Tennessee, nos Estados Unidos, falou na reunião: "Eu aprendi que não sou a única a sofrer. Estamos aqui para lutar por justiça. Precisamos de ajuda."
O funcionário da XPO Benjamin Alfaro também falou: "Parece-me que eles (os sindicatos) são fortes aqui em San Diego. Esperamos que possam nos ajudar pressionando de alguma forma a XPO, talvez junto aos clientes e os políticos."
Noel Coard, chefe da ITF para transporte interno, comentou que, se for para falar de uma empresa com um modelo de negócios concebido com base na ganância corporativa e na exploração dos trabalhadores, essa empresa é a XPO, e que chegou a hora de expô-la. Ele acrescentou que enquanto o chefe executivo, Bradley Jacobs, aumentou seu rendimento em quase 500 por cento num período de dois anos, além de sua opção acionária ser de 100 milhões de dólares, a XPO se recusa a pagar aos seus empregados um salário básico que dê para viver.
Essa foi a terceira reunião de campanha organizada pela ITF para aproximar trabalhadores da XPO.
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