Na semana passada, Sunil Pilani, 36, foi esfaqueado diversas vezes quando ia do trabalho à sua residência temporária em Chandigarh. Ele havia sido transferido para um lugar 240km distante de Nova Delhi, onde mora sua família, após se tornar ativista sindical no Rama Road Service Centre, da DHL.
Sangam Tripathy, secretário regional da ITF para Ásia Pacífico, criticou a DHL por ter transferido Pilani: “Estamos ultrajados. Queremos mais proteção para ativistas sindicais como Sunil, transferidos pela DHL. Os trabalhadores têm direito a se organizarem e a voltar em segurança às suas famílias ao final de cada dia.”
De manhã cedo, uma batida com 200 policiais nos escritórios da Federação Coreana de Sindicatos de Serviços Públicos e Transportes (KPTU) foi descrita por Wol-San Liem, representante internacional da KPTU, como mais um ataque ao movimento sindical coreano. Ele acrescentou que os motoristas estão lutando por trabalho decente, saúde e dignidade: “A repressão irá piorar e precisaremos de solidariedade internacional muito em breve, de forma que pediremos seu apoio."
Trabalhadores e ativistas do setor de entregas do mundo todo manifestaram total apoio a Sunil e ao KPTU e ofereceram-se para fazer uma corrente solidária internacional. Reuniram-se na UNI Global Union de 3 a 6 de novembro para desenvolver estratégias e lutar pelos trabalhadores em entregas globais, com grupos representando empregados de DHL, FEDEX, TNT, UPS, GEOPOST e do grupo Japan Post-Toll.
Como parte do grupo DHL, trabalhadores e organizadores de Quênia, Coréia, Bermuda, Colômbia e Reino Unido falaram de seus esforços de organização na DHL e das tentativas da empresa no sentido de deterem-nos.
Veja Richard Kent, do UNPAC Panama (sindicato dos pilotos), explicar por que os pilotos da DHL no Panamá têm, agora, uma qualidade de vida melhor >>
Veja Tom Peeters, do BTB da Bélgica, falar de como as condições para todos os trabalhadores da DHL melhoraram >>
Saiba mais sobre o trabalho da ITF na indústria de entregas globais aqui.
Post new comment