A ITF e a ETF têm dado o seu apoio aos trabalhadores desde que a União Europeia abriu contra a Espanha um procedimento por violação da liberdade de estabelecimento nos portos, em 2013. Esta semana, a proposta para liberalizar o trabalho portuário – pondo em risco o emprego de milhares de portuários – foi rejeitada pelo parlamento espanhol.
O presidente da ITF, Paddy Crumlin, que também é chefe de sua seção de portuários, declarou: “Isto vem mostrar o poder dos portuários na Espanha e eu os felicito por fazer o governo recuar. Qualquer um que se importe com a Espanha, com os empregos espanhóis e com a imagem internacional do país sabe o quanto este plano é indecoroso. Mas foi preciso que houvesse uma oposição firme dos trabalhadores, que receberam solidariedade internacional, para que os políticos se mobilizassem a ponto de derrotar a medida”.
A coordenadora marítima da ITF, Jacqueline Smith, acrescentou: “Temos claro que este não é o fim dos ataques às condições, de forma que, ao mesmo tempo em que a ITF dá os parabéns aos portuários espanhóis pela sua vitória e a agradece aos milhares de afiliados que manifestaram sua solidariedade, sabemos que temos que nos preparar para a próxima rodada de ataques que haverá na Espanha nos próximos meses”.
Livia Spera, secretária política da ETF para portuários e pesqueiros, concluiu: “A batalha dos portuários espanhóis é a de todos os trabalhadores da Europa. Se o governo espanhol tivesse conseguido levar adiante seus planos, teria sido mais um agressivo e destrutivo plano econômico neoliberal. Em nome de todos os trabalhadores, damos os parabéns aos nossos afiliados e a todos os portuários espanhóis pela sua vitória. Estamos orgulhosos deles e de sua incansável luta por um setor de transportes mais justo na Europa”.
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