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Sindicatos globais condenam prisão pela Turquia de defensores de direitos

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O gesto se deu após recentes demissões, investigações e perseguições de 1.128 acadêmicos de 89 universidades da Turquia, incluindo a prisão de quatro defensores dos direitos humanos e sindicais que clamavam por paz, sob a alegação de violarem o código penal da Turquia e a Lei Anti-terror. Diversos deles estão sendo julgados hoje, 22 de abril.

Os professores, junto com outros 355 signatários de outros países, haviam assinado uma declaração de paz no dia 11 de janeiro conclamando o governo turco a acabar com a violência e a criar condições de negociação que levassem a uma paz duradoura. Outra exigência foi que se desse fim à crescente repressão governamental e aos ataques aos curdos e a outros povos que habitam as províncias curdas, onde, somente nos últimos 18 meses, 338 pessoas foram mortas durante operações policiais e onde uma série de toques de recolher foi imposta.

Em março, os ativistas Esra Mungan (Universidade Boğaziçi), Kıvanç Ersoy (Universidade Mimar Sinan de Belas Artes), Muzaffer Kaya (Universidade Nişantaşı) e Meral Camcı (Universidade İstanbul Yeniyüzyıl) foram presos por fazerem “propaganda terrorista” e levados em custódia após reiterarem os pedidos por paz em nome dos Acadêmicos pela Paz, em Istanbul. Em 22 de março, o Acadêmicos pela Paz iniciou uma “Vigília pela Liberdade” em frente às prisões, o que tem colhido amplo apoio, assim como se estabeleceu a Universidade da Prisão de Metris (MetrU) para organizar atividades de solidariedade por aqueles que apoiam os acadêmicos.

Os sindicatos globais manifestaram sua “profunda preocupação com respeito às contínuas violações dos direitos humanos, da liberdade de expressão, das liberdades acadêmicas e do direito ao trabalho na Turquia”. Eles disseram: “EI, PSI, ITF, ETF e seus afiliados do mundo todo se solidarizam com os professores da Turquia. Acreditamos que a demanda pela paz não merece ser julgada. Vamos monitorar as condições de vida e de trabalho dos Acadêmicos pela Paz até que recuperem sua liberdade e o seu direito ao trabalho. Pedimos que o governo acabe com essas prisões injustas e conceda aos acadêmicos a sua liberdade no próximo julgamento.”

Leia a versão completa da declaração dos sindicatos globais

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