Em 20 de julho, H Lucien Razafindraibe, secretário geral do SYGMMA, “com imenso prazer”, disse à ITF o seguinte: “Assinamos um memorando de entendimento pelo qual o novo presidente do conselho da Air Madagascar reconhece que a consulta com os empregados resulta na melhor solução para o futuro da Air Madagascar.”
Ele acrescentou que o presidente do conselho também se comprometeu a fazer uma melhor gestão da linha aérea e que quatro sindicalistas demitidos seria readmitidos esta semana. Ele expressou a gratidão dos trabalhadores pelo apoio e a solidariedade prestados pela família ITF.
As muitas queixas dos trabalhadores incluíam o não pagamento das contribuições sociais deduzidas dos salários desde 2011, não pagamento de contribuições previdenciárias, falta de apoio face a passageiros insubordinados, discriminação salarial, não concessão de direitos de folga anuais e procedimentos disciplinares contra líderes e atividades sindicais.
No dia 15 de julho, o secretário geral da ITF, Steve Cotton, escreveu ao primeiro ministro Jean Ravelonarivo expressando sua preocupação com relação à falta de uma ação efetiva da empresa contra aqueles responsáveis pela intimidação dos líderes sindicais e a falha em garantir que tais eventos nunca se repitam.
Ele disse que a empresa podia ser conivente com um ataque ao democrático sindicato dos empregados da Air Madagascar, pondo em risco direitos fundamentais como os de liberdade de associação e negociação coletiva livre, e conclamou o primeiro ministro a intervir para garantir tais direitos. Ele concluiu dizendo que a empresa aérea deveria agir de forma a garantir que todos os representantes sindicais fossem capazes de realizar seu trabalho e suas obrigações sindicais livres de intimidação.
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