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Oficina serve de inspiração para mulheres assumirem liderança em questões de gênero e mudança climática dentro dos sindicatos

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As participantes da oficina realizada em Nairobi, no Quênia, dos dias 25 a 27 de setembro, discutiram em grupo assuntos como a necessidade de capacitação das mulheres para trabalhos específicos, condições de trabalho decentes, incluindo trabalho em tempo parcial, e de que se leve em consideração o papel da mulher no lar e na comunidade, assim como a ergonomia dos veículos e de equipamento adequado às mulheres.

Elas ouviram de palestrantes, entre os quais Alfred Omenya, da organização EcoBuild Africa, a respeito de “Mudança Climática: Ciência e Política”. De Kevin Kinusu, da Hivos Foundation, ouviram uma palestra sobre ‘Construção de Alianças mais além do Local de Trabalho”. Os representantes da ITF explicaram as iniciativas da federação para promover as questões femininas no transporte urbano, entre as quais a sua campanha “O Nosso Transporte Público” e a semana de ação anual que acontece em outubro.

Maryam Jummai Bello, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da Nigéria, e sub-coordenadora do comitê da ITF para as mulheres, declarou: “A ação sindical frente à mudança climática é urgente e certamente precisa envolver as mulheres em todos os níveis. Um planeta morto não tem como gerar empregos. Se os governos expandirem e melhorarem os transportes urbanos, cortarão o nível das emissões e criarão milhões de empregos. Queremos que o transporte urbano satisfaça as necessidades dos trabalhadores e de suas comunidades, e isso inclui homens e mulheres. O transporte não é uma questão de gênero neutro.”

As mulheres agora trabalharão para implementar os objetivos de curto e médio prazo traçados na sessão de planejamento de trabalho. Estes incluem educar os demais sobre os efeitos da mudança climática para as mulheres, bem como sobre as oportunidades resultantes disso. É também questão de trabalhar com colegas homens e mulheres para superar as barreiras ao ativismo feminino, incluindo o seu assesso a posições de liderança; e fazer conexões com ativistas envolvidos em mudança climática de outros sindicatos africanos afiliados à ITF.    

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