Sindicalistas e pesquisadores – de Colômbia, Quênia, México, África do Sul, Tailândia e Reino Unido – reuniram-se em Bogotá, na Colômbia, para olhar as mudanças que vêm se dando no setor do transporte público, e os desafios e oportunidades que apresentam para as mulheres que trabalham no transporte público e os seus sindicatos.
A oficina se deu como parte do projeto conjunto, de três anos de duração da ITF e da Friedrich-Ebert-Stiftung (FES). O projeto, que também faz parte da campanha “Nosso Transporte Público” da ITF, visa a emitir recomendações concretas em apoio à ação sindical no que diz respeito ao acesso igual ao trabalho decente para mulheres que trabalhem no transporte público.
Em particular, a oficina abordou:
- Novos desenvolvimentos em transporte público e em como a tecnologia, a automação e a digitalização estão tendo impacto sobre as mulheres que trabalham no transporte público.
- Como a mudança tecnológica pode ser usada como oportunidade para melhorar as condições de emprego para os trabalhadores em transportes no mundo todo.
- A rapidez da transformação dos empregos em transportes e o impacto das plataformas de carona compartilhada, a exemplo da Uber, sobre as mulheres no transporte público.
- Superar a cultura, dominante no mundo todo, de desigualdade de gênero e a sub-representação das mulheres na indústria dos transportes.
Este projeto de três anos – começando pelo componente de pesquisa de 2018 – é um ponto de partida chave para o trabalho do departamento feminino da ITF nesta área.
O próximo passo é analisar e entender o impacto que tecnologia, automação e digitalização trazem para o futuro do trabalho das mulheres no transporte público – para fortalecer a sua voz coletiva e conquistar melhores condições para as mulheres trabalhando em transportes no mundo todo.
Um relatório sobre os achados e recomendações da pesquisa será lançado no Congresso da ITF, em outubro de 2018.
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