As integrantes se comprometeram a apoiar sindicatos nos seus países no sentido de coletar histórias de trabalhadoras, de forma a enviar à OIT um convincente conjunto de provas a respeito do impacto da violência contra as mulheres sobre trabalhadores em geral e seus locais de trabalho. Também concordaram com encorajar ativistas sindicais a participar de sua pesquisa de mensuração de igualdade, que versa sobre a igualdade de gênero nos locais de trabalho do setor de transportes, e ajuda a que os sindicatos façam lobby perante seus governos e centrais sindicais nacionais a respeito da necessidade da convenção.
Elas declararam que as mulheres têm que estar no âmago do programa de trabalho prioritário da ITF, e que a campanha Nosso Transporte Público vem elevando os padrões para todos.
Wilma Clement, do Sindicato dos Trabalhadores de Barbados, disse a esse respeito: “O transporte público é muito importante em Barbados, mas os empregos para as mulheres estão desaparecendo. Esta reunião nos permite entender o que vem acontecendo no mundo todo. Sabemos que há pessoas a quem podemos pedir ajuda para formular nossas estratégias de combate às coisas negativas que vêm acontecendo no transporte público”.
O comitê concordou que o foco da conferência global das mulheres empregadas em transporte, que se dará em Marraquexe nos dias 7 e 8 de novembro, será em duas questões:
- Desenvolver o poder econômico das mulheres que trabalham em transportes: dar fim à segregação ocupacional baseada em gênero na indústria global dos transportes; e
- Desenvolver o poder da ação sindical para dar fim à violência contra as mulheres que trabalham em transportes: globalmente, regionalmente, nacionalmente e setorialmente.
Jodi Evans, a representante das mulheres da ITF para a igualdade, indagou de que forma as tecnologias revolucionárias continuariam a impactar as mulheres empregadas em transportes, dizendo que a indústria dos transportes já pode ser considerada um ‘dinossauro global’ pela forma como suas políticas ocupacionais e de recrutamento segregam as mulheres. Ela acrescentou que a ITF e seus sindicatos estavam determinados a fazer com que as estruturas do setor prestassem contas, de forma a prevenir um futuro do trabalho sem a presença das mulheres e a recebê-las na indústria em pé de igualdade.
O comitê manifestou seu apoio aos portuários australianos que se defendem dos ataques ao seu sindicato na operadora portuária Patrick.
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Garanta que seu sindicato participe da pesquisa de mensuração de igualdade da ITF. Isto é particularmente importante antes de setembro de 2017, uma vez que os centros nacionais preparam suas respostas para o questionário da OIT que está por vir.
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