Konopka foi demitido de sua função no terminal após seis anos de contratos de tempo fixo, visivelmente por ele ser um membro atuante do sindicato NSZZ Solidarnosc, afiliado à ITF.
Apesar do crescimento do sindicato, a diretoria da empresa tem repetidamente se negado a abordar os temas que preocupam os membros, o que inclui contratos temporários, pagamento, trabalho nos feriados e negociação significativa. Também contratou um escritório de advocacia para tratar com o sindicato no que diz respeito a um acordo coletivo que se encontra paralisado. Membros relatam terem sido intimidados e de terem recebido ameaças de demissão, enquanto que outros nove ativistas sindicais foram obrigados a se demitir junto com Konopka.
A DCT, em Gdansk, conseguiu empréstimos multimilionários em euros para construir um terminal e tem planos de expandir o seu número de empregados de 500 para 1500. Enquanto isso, muitos dos empregados atuais encontram-se sob contratos temporários, que podem se estender.
O vice-presidente da seção de portuários da ITF, Torben Seebold, declarou: “O Solidarnosc começou a se organizar na DCT em 2013 e a sua filiação é hoje de em torno de 70% dos portuários. Mas à medida que o sindicato crescia, também crescia a resistência da DCT a ele, o que é demonstrado por meio de ações como a demissão de Maciek Konopka.
“Esta campanha visa a alcançar a diretoria da DCT e membros de seu conselho, tais como a empresa de gestão de fundos australiana Macquarie, bem como linhas de navegação e seus clientes, e declarar que esta cultura de medo, intimidação e escancarado antissindicalismo não pode continuar. Ajamos agora para garantir que Konopka seja readmitido e que a diretoria se sente à mesa para negociar de boa fé um acordo coletivo que melhore o padrão dos trabalhadores.”
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