A ITF protestou contra a sentença de cinco anos de prisão proferida contra Davoud Razavi, sob acusação de reunir pessoas e conspirar contra a segurança nacional” e “subverter a ordem pública e a paz mediante a participação em reuniões ilegais”, e contra o julgamento de Ebrahim Madadi que se dará pelo mesmo motivo.
São esses os últimos lances de um longo jogo de gato e rato jogado pelas autoridades iranianas para punir ambos por sua participação em atividades sindicais permitidas por lei.
Em sua carta ao presidente do Irã, Hassan Rouhani, o secretário geral da ITF, Steve Cotton, descreveu a repressão contra esses trabalhadores como “um problema que chama a atenção dos sindicatos do mundo todo”.
E seguiu: ‘No dia 30 de abril de 2015, a ITF, junto com a ITUC, soube da prisão desnecessária de Davood Razavi e Ebrahim Madadi, que são membros do Sindicato Vahed, afiliado à ITF.
‘Ao mesmo tempo em que cautelosamente saudávamos a sua libertação, soube-se recentemente que, no dia 17 de fevereiro, a comarca 26 da sua Corte Revolucionária, em Teerã, sentenciou Davood Razavi a cinco anos de prisão sob a acusação de que suas ações “vão contra a segurança nacional” e “subvertem a ordem pública e a paz mediante a participação em reuniões ilegais”. Soubemos, além disso, que Ebrahim Madadi irá a julgamento na semana que vem sob as mesmas acusações.
‘Aproveitamos esta oportunidade para reiterar que somos contra essa opressão, a qual seriamente ameaça atividades sindicais legitimamente levadas a cabo por esses indivíduos e suas organizações. Pedimos que sua liberdade civil lhes seja restituída com a devida urgência e que sejam capazes de conduzir suas atividades sindicais conforme garantido pelos padrões laborais declarados universalmente.’
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