O Sindicato Queniano de Trabalhadores de Boda Boda, Tuk Tuk e Táxis foi criado em resposta ao crescimento do emprego informal e do número de trabalhadores que denunciam assédio, os quais relatam ter preocupações quanto à natureza precária do seu trabalho, além de frustração com a falta de uma organização efetiva para representar e promover seus interesses.
O primeiro pedido de registro do sindicato foi rejeitado pela diretoria nacional do trabalho, alegando que não havia uma relação clara entre empregador e empregado no setor de transporte informal. No entanto, o sindicato recorreu, baseado no relatório sobre o projeto da ITF para os trabalhadores informais, e o tribunal de relações de trabalho concedeu, então, registro em 20 de dezembro de 2016.
Na sua decisão, o tribunal disse: "Quando os trabalhadores da economia informal se organizam, eles se beneficiam de sua afiliação a sindicatos internacionais com a pertinência da ITF. Esta associação, em geral, é benéfica para a economia nacional ... A organização auxilia os trabalhadores informais a superar a lacuna existente em termos de proteção social em comparação com a economia formal, garantindo que a economia informal, que poderia ser chamada de mercado cinza de trabalho, não se torne um mercado negro de trabalho.
Cynthia Bridget Wanyonyi, secretária-geral do Sindicato Queniano de Trabalhadores de Boda Boda, Tuk Tuk e Táxis, disse: "Estamos muito gratos à ITF por nos ajudar a alcançar esse avanço, o que trará benefícios reais para os trabalhadores do transporte informal no Quênia".
Alana Dave, diretora de educação da ITF e líder do programa Nosso Transporte Público, acrescentou que ela esperava que isso desse coragem aos sindicatos que enfrentam lutas semelhantes em outros países.
Saiba mais sobre o projeto da ITF para os trabalhadores informais.
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