Empresas como Deliveroo, Foodora e Uber Eats expandiram-se rapidamente nos últimos anos, de forma a satisfazer a crescente demanda por entrega de comida. No entanto, este novo setor tornou-se notório pela precariedade de sua remuneração e de suas condições de trabalho, bem como por sistematicamente disfarçar o status emrpegatício dos motoristas como maneira de contornar os custos trabalhistas.
Todavia, os trabalhadores estão se organizando para resistir ao tratamento injusto. No forum dos motoristas de entregas da ITF, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes (Austrália), do BTB/UBT (Bélgica), do 3F (Dinamarca), do FILT CGIL (Itália), do STF (Suécia) e do IWGB (Grã-Bretanha) reuniram-se para partilhar suas conquistas até o momento e intercambiar estratégias.
Baker Khundakji, representante da ITF para a juventude trabalhadora em transportes, disse: “Os trabalhadores jovens estão sendo afetados desproporcionalmente pelo emprego precário, e precisamos voltar o nosso foco para essas novas áreas da economia, onde a exploração tem sido a norma. Com os motoristas de entregas enfrentando desafios similares além das fronteiras nacionais, a ITF se compromete a trabalhar junto com os sindicatos para coordenar uma resposta transnacional à economia ‘gig’. Cada motorista deve ser um #UnionRider” (motorista de sindicato).
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