Ele disse à conferência que a ITF está profundamente envolvida com os temas críticos da COI – empregos verdes, migração laboral, princípios fundamentais e direitos no trabalho, e a transição para a paz. Ele reafirmou o compromisso da ITF com a OIT, salientando a inovadora Convenção do Trabalho Marítimo e os atuais esforços para enfrentar o trabalho forçado na pesca e melhorar a saúde e a segurança nos portos e no transporte rodoviário.
O sr. Cotton disse: "Juntos, alcançamos muito, mas é preciso fazer mais. O déficit de trabalho decente é encontrado aonde quer que olhemos… Empresas grandes, no topo da cadeia de suprimentos – que chamamos de empregadores econômicos – vêm fazendo vista grossa a que se abuse dos direitos trabalhistas. A luta da OIT por trabalho decente, nas cadeias globais de suprimento, tem importância crítica. O que procuramos é um instrumento. Estamos contentes porque a OIT definiu o caminho para que, juntos, nós o alcancemos".
"No ano que vem estaremos de volta à COI reivindicando uma forte convenção da OIT contra a violência contra mulheres e homens no mundo do trabalho. As mulheres representam um crescente percentual da mão de obra dos transportes e enfrentam uma alta dose de estereotipagem, discriminação e estigma com base em gênero, o que funciona como mais uma barreira na hora de denunciar a violência que enfrentam no trabalho”.
Ele garantiu que o investimento da ITF no desenvolvimento de políticas sobre automação, digitalização e o futuro do trabalho garantiria que as vozes dos trabalhadores tivessem influência sobre a criação internacional de políticas.
A ITF e os seus sindicatos participaram de três comitês da OIT – sobre migração do trabalho, princípios fundamentais e direitos no trabalho, e aplicação de padrões – onde a ITF fez intervenções em casos relativos a Bangladesh, Botsuana, Camboja, Egito, Turquia e o Reino Unido.
Você pode ouvir o discurso de Steve Cotton na Radio Labour em http://www.radiolabour.net/cotton-140617.html
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