O protesto de alcance nacional foi organizado pela Federação Indiana de Ferroviários (AIRF), filiada à ITF e um dos maiores sindicatos de ferroviários existentes. Foi uma resposta aos gestos do governo no sentido de permitir investimento estrangeiro direto no setor ferroviário por meio de parcerias público-privadas (PPPs).
Shiv Gopal Mishra, o secretário geral da AIRF, declarou: "Este enorme comparecimento a nossas manifestações, abrangendo 74 escritórios regionais e nove unidades de produção, mostra o tamanho da indignação contra os planos do governo. O investimento estrangeiro direto não será benéfico – irá dividir a operação ferroviária e resultará em perda de investimento e na presença de empresas multinacionais".
A AIRF também planeja realizar uma convenção, em outubro, contra o investimento estrangeiro direto em conjunto com a Federação Nacional de Ferroviários Indianos (NFIR) e outras três federações sindicais – a Associação dos Empregados, Federação dos Empregados em Ferrovias e Associação da Rede Proteção das Ferrovias.
Os protestos são apoiados pela ITF, em conformidade com uma decisão tomada no âmbito do congresso da federação realizado, em agosto ultimo, no sentido de que os participantes haveriam de comprometer-se com a ITF e seus afiliados no combate à privatização das ferrovias, à deregulamentação e à liberalização. A ITF e sua seção de ferroviários resolveram desenvolver uma rede de afiliados que mutuamente apoiem sindicatos de feroviários que lutem contra mais mudanças em seus sistemas de transporte de carga e de passageiros, com base nas políticas neoliberais que muitos governos adotam hoje.
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