Motoristas de Mumbai, Delhi, Hyderabad, Bangalore e muitas outras localidades foram às ruas no dia 22 de outubro para reivindicar uma renda decente e melhores condições de trabalho
A carta do secretário geral da ITF, Stephen Cotton, foi enviada ao ministro do Transporte de Superfície, ao governo da Índia, aos principais ministros e aos ministros de Transportes dos governos estaduais de Maharashtra e Delhi, bem como à Uber e à Ola.
A carta diz: “Esta grande disputa está recebendo atenção da mídia no mundo todo. Em nome de 20 milhões de trabalhadores em transportes de 147 países, solicitamos que sua autoridade intervenha nessas questões, de forma a estabelecer um diálogo trabalhista entre os sindicatos envolvidos e os agregadores, tão logo seja possível.”
Os sindicatos de motoristas também estão reivindicando que os “agregadores” tais como Ola e Uber sejam reconhecidos e regulamentados como empresas de taxi, a fim de lidar com seus problemas, tais como turnos longos de trabalho e uma falta dos direitos mais básicos relacionados ao mercado de trabalho.
A pressão tem aumentado sobre Ola e Uber à medida que os motoristas fazem valer seu ponto de vista mediante com paralizações continuando em múltiplas cidades. Hoje haverá uma grande concentração em Mumbai, sendo que por volta de 2.000 motoristas fizeram uma manifestação em Chennai.
Entre os sindicatos envolvidos na ação há os filiados à ITF como o Maharashtra Rajya Rashtriya Kamgar Sangh (MRRKS), o Shiv Sangram Taxi e o Sindicato de Riquixá (SSTRU), junto com outros sindicatos de Delhi, Hyderabad, Puna e outras cidades integrantes de uma rede que cobre toda a Índia e organiza os motoristas da Ola e da Uber, a qual a ITF está tentando formalizar.
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