Tim Vancampen, CEO da empresa combatida empresa filipina na República Democrática do Congo, teve péssima acolhida ao fazer uma apresentação na conferência da indústria marítima em Durban, em 5 de dezembro.
A imprensa cobriu amplamente os protestos feitos por organizações de trabalhadores e de comunidades – liderados pelo Sindicato Sul-Africano dos Trabalhadores em Transportes e Aliados (SATAWU) e o Congresso Sindical Sul-Africano (COSATU) – contra os abusos trabalhistas, os baixos padrões de segurança e os padrões descuidados de administração notados na rede mundial da ICTSI.
Edgar Mbina, secretário regional do SATAWU, declarou: “Estamos aqui para mandar uma mensagem para a ICTSI de que o seu modelo de negócio de pouca segurança e de redução de condições de trabalho não é bem-vindo na África. Apoiamos os trabalhadores de Madagascar, Papua Nova Guiné e demais lugares no mundo que lutam por trabalho e condições decentes. Onde quer que a ICTSI escolha trabalhar, lá estaremos, ao lado dos trabalhadores, lutando por justiça e tratamento decente”.
Em outubro de 2017, um relatório da ITF sobre a expansão global da ICTSI detalhou o padrão de violações da legislação trabalhista ao longo dos terminais da ICTSI, incluindo salários de miséria, baixos padrões de segurança e o risco que isso significa para as vidas dos trabalhadores.
No mesmo mês, os sindicatos da ITF protestaram em 14 locais onde a ICTSI opera, abrangendo África, Europa e Ásia.
O presidente da ITF, Paddy Crumlin, comentou que a rápida expansão da ICTSI não vinha acompanhada de suficiente visão administrativa para garantir relações industriais produtivas e conformidade com a legislação local. Ele acrescentou que a empresa precisa sentar-se com a ITF e encontrar uma solução para esses problemas ao longo de toda a sua cadeia.
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