Governos, patrões e representantes dos trabalhadores de 193 países participam da IV Conferência Global sobre a Erradicação Sustentada do Trabalho Infantil em Buenos Aires, Argentina, de 14 a 16 de novembro.
O representante jurídico da ITF, Ruwan Subasinghe, também falou, no dia de ontem, ao painel da conferência sobre cadeias de suprimento. Ele explicou que os sindicatos da ITF continuarão a provocar a mudança organizando e apoiando as vítimas, procurando responsabilizar governos e estados pelos abusos nas cadeias de suprimento, e também por meio da realização de campanhas, de ações de defesa e do diálogo entre as partes.
O sr. Subasinghe declarou: “A liberdade de associação é um direito que permite que haja outros, e a organização é a ferramenta mais eficiente para combater o trabalho forçado. Onde há respeito à liberdade de associação e permissão para que os trabalhadores se organizem, é menos provável de se encontrar escravidão, trabalho infantil e outras práticas inaceitáveis.
“Os sindicatos têm estado na linha de frente da organização de grupos vulneráveis de trabalhadores, incluindo mulheres, migrantes, indígenas e trabalhadores informais; mas ainda há muito o que fazer.
“Os governos são atores importantes em cadeias de suprimento globais, e devem garantir um ambiente apto a que os sindicatos façam o seu trabalho, o que inclui a criação de um arcabouço para que haja negociação coletiva transnacional. Eles também devem se coordenar para garantir que o trabalho forçado e infantil não compense”.
A conferência está sendo realizada em linha com a Objetivo 8.7 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas da Agenda 2030, que convida à erradicação do trabalho infantil até 2025. Sob o objetivo, os líderes firmaram o compromisso de “tomar medidas imediatas e efetivas para erradicar o trabalho forçado, acabar com a escravidão moderna e com o tráfico humano…’
Acompanhe a conferência pela mídia social usando #CLConf17.
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